sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Idéias para Reflexos da vida Social

  
 A conclusão é clara: o trabalho adoece e mata. O número de doenças ocupacionais explodiu a partir de 13.658 em 1996 para 52.979 em 2005.
A busca do lucro, menos constrangidos, se espalha doenças e morte. Comprometimento dos
 outros por opções de política económica tem uma delicadeza incrível. As condenações são
 raras, e muitas vezes simbólicos.
Demasiado frequentemente os procedimentos relativos aos acidentes fatais
 caíram.Demasiadas vezes convicções só afetam final dos empregadores para a cadeia de subcontratação, enquanto grandes empresas de terceirização, cuja responsabilidade na organização do trabalho é essencial, entretanto, raramente estão envolvidos.
Copérnico análise da Fundação no contexto deste livro como uma indulgência. Ele sugere maneiras de tornar a questão da saúde ocupacional uma questão política, no sentido pleno da palavra.
Trabalhando agora mata com impunidade: por quanto tempo?
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o debate público, os diagnósticos alarmistas sobre a "crise do Estado social", e processos judiciais contra a redistribuição do Estado, deram lugar a pedidos de mais e mais a "reforma do Estado". Esse imperativo se tornou o ponto de encontro das elites políticas (direita e esquerda), altos funcionários nacionais e internacionais, mas também os intelectuais mais proeminentes, jornalistas e até alguns sindicalistas. O que esta "reforma do Estado"?Como tem sido implementada em 20 anos?Consequências para o serviço público e os usuários?Este livro procura responder a estas perguntas em um diálogo de pesquisadores, funcionários e sindicalistas. A troca de análise e experiência que você pode desenhar linhas de força deste movimento, mantendo-se atento às peculiaridades observáveis.Este trabalho intelectual e da comunidade é obrigada a incluir uma revolução silenciosa. Porque, se as reformas neoliberais do Estado realizada às vezes com grande alarde (a privatização da La Poste, as restrições orçamentais de um hospital público ou Educação), elas são geralmente invisíveis, e não reunir-se protestos sectoriais mal coordenados, muito menos divulgados. Eles passam por essa ordem, essa directiva, tal como circular, escuro e condenados a permanecer confidenciais, em alguns casos, desenvolvidos por empresas privadas de auditoria mais ..., e entre os mais estrutural passar despercebido, exceto para aqueles que confrontar diretamente conseqüências ... No final desta jornada na "reforma do Estado" e seus efeitos é o futuro dos serviços públicos, os nossos serviços públicos está em jogo é para dizer que de um modelo de sociedade.
Vídeos da conferência:
http://vimeo.com/widget ->
Précaires et sans droit


Os egípcios se preparam hoje para grandes protestos contra o governo, em uma escala não vista no país há décadas. No entanto, pela manhã a população tinha problemas para acessar a internet na maior parte do país, informa o jornal The Wall Street Journal.













































A polícia enviou reforços para sufocar os protestos. Ativistas da oposição apostam que uma grande participação no protesto no tradicional dia de orações no país muçulmano e nos dias anteriores desta semana pode ser decisivo para o movimento ganhar força, em sua campanha pelo fim do regime de três décadas do presidente Hosni Mubarak. Há o temor, porém, de que as forças de segurança reprimam violentamente as manifestações.

Pelo menos cinco pessoas já morreram nos protestos, segundo as agências de notícia. A morte mais recente ocorreu ontem, informou a Associated Press, quando forças de segurança mataram a tiros um manifestante na Península do Sinai, no mais recente indício de que os distúrbios se disseminam para áreas mais isoladas do Egito.

A Irmandade Muçulmana, maior e mais organizado movimento oposicionista do país, endossou as manifestações desta sexta-feira, em comunicado divulgado em seu site no dia anterior. "O grupo irá participar na manifestação marcada, para se alcançar as demandas populares", afirmou a Irmandade Muçulmana. Isso mostra uma mudança no comportamento do grupo, que, segundo analistas, pode mobilizar milhões de pessoas, mas até agora resistia a jogar seu peso institucional para apoiar os protestos.

Na noite de ontem, o prêmio Nobel da Paz e ativista pela democracia Mohamed ElBaradei retornou ao Egito para participar dos protestos. Ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ElBaradei é visto como uma das poucas figuras seculares liberais com poder para desafiar o establishment.

A mídia estatal procurou ontem minimizar os protestos nas ruas, alertando para o risco de caos no país. Analistas disseram que aparentemente o regime busca assustar os cidadãos, muitos dos quais participam em atos políticos na rua pela primeira vez em suas vidas.

Dicas

Um jornal egípcio independente publicou em seu site na noite de ontem dicas para os manifestantes de primeira viagem ficarem em segurança. O diário recomendou que eles levem uma toalha molhada para se proteger do gás lacrimogêneo, além de sugerir às moças que prendam o cabelo, para evitar que ele seja agarrado pela polícia antidistúrbio.

O governo tomou passos sem precedentes para limitar a capacidade dos manifestantes se organizarem e se comunicarem. O sistema de metrô da cidade foi fechado e o acesso à internet tem problemas. É impossível também enviar mensagens de texto por celular em boa parte do país.

Mais cedo hoje, os Estados Unidos, que têm demonstrado maior apoio aos manifestantes nos últimos dias, denunciaram a ação oficial. A mensagem de Washington foi enviada pelo site de mensagens breves Twitter, que tem tido uma importância grande na organização de protestos em vários países árabes.

"Nós estamos preocupados com o fato de que os serviços de comunicação, incluindo a internet, a mídia social e até este tweet (mensagem breve) estejam sendo bloqueados no Egito", escreveu o porta-voz do Departamento de Estado P.J. Crowley às 5h30 (horário do Cairo). O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, advertiu hoje o governo do Egito para o fato de que "a liberdade de expressão deve ser totalmente respeitada".

Em uma demonstração do temor de que ocorram distúrbios, a Federação de Futebol do Egito anunciou ontem que estava adiando todas as partidas marcadas para hoje e para amanhã, citando razões de segurança. As informações são da Dow Jones. (Agência Estado)

                                 Já imaginou chamar os amigos para uma farra no motel financiada com o dinheiro do contribuinte? Ou colocar seu irmão para negociar com grandes empresas interessadas em pagar menos impostos? Início de governo é sempre assim: pipocam notícias sobre as vantagens de ter um amigo ou parente no poder. Quem realmente se importa? A revolta é por motivos éticos ou por inveja de não ser o beneficiado?
Em mais de 700 páginas, o livro "Em Louvor do Nepotismo"mostra que isso é um tipo de corrupção, os ocupantes de cargos deveriam ser escolhidos pelos seus méritos, e não por relações de parentesco. O favorecimento de familiares é um insulto ao nosso senso de justiça e ao nosso credo da meritocracia, defende Adam Bellow, que escreveu a obra.


Para ele, em países como o Brasil, o nepotismo ganha terreno porque aqui ainda sobrevivem práticas feudais, ou seja, o poder político e econômico ainda está concentrado nas mãos de poucas famílias, clãs que resistem aos sistemas contemporâneos de contratação de pessoal.
Em muitos casos, colocar amigos e parentes em cargos importantes é uma salvaguarda contra denúncias de irregularidades no uso do dinheiro público, pois se conta com um apoio cego, irrestrito, em que todas as decisões do governante devem ser aplaudidas sem pestanejar, sem questionamentos.
A obra relembra os casos clássicos de nepotismo na história da humanidade, como os Borgia, Bonaparte e Rothschild e outras dinastias famosas. Dividido em duas partes, o livro dedica uma inteira para o problema nos Estados Unidos. A primeira parte discorre sobre as origens biológicas da tendência do homem de beneficiar quem faz parte do seu círculo mais íntimo, em tese, quem pode retribuir favores e garantir que seu sobrenome se perpetue.
Leia um trecho de "Em Louvor do Nepotismo".
*
Segundo recente pesquisa de empresários de vários lugares, o Brasil figura entre os quinze países mais corruptos do mundo. "Como quase sempre conseguem escapar impunes", escreveu um jornalista, os políticos e funcionários públicos brasileiros "usam a máquina do Estado para obter vantagens pessoais e ajudar amigos e parentes." O rei do nepotismo brasileiro era um juiz que empregava sessenta e três parentes --entre eles mulher e filhos, sobrinhos, sobrinhas, primos e noras. Todo mês os membros do seu clã embolsavam cerca de 250 mil dólares, ou quase 10% do total da folha de pagamento do Tribunal.
(...)
Parece que entramos em um mundo de espelhos, onde os nossos valores de eficiência, mérito e correção estão invertidos. E entramos mesmo, pois nessas sociedades o nepotismo é realmente considerado "bom", coisa de dar orgulho, não um vício que se deva esconder.
A tolerância ao nepotismo em muitas partes do mundo em desenvolvimento pode ser um enigma para estrangeiros, mas não é nem um pouco acidental. Longe de ser o problema que é nos Estados Unidos, o nepotismo nessas sociedades é (ou era) uma solução cultural engenhosa de problemas sociais e políticos de um período anterior, e os sistemas de relações fundadas nele têm sido o alicerce da sociedade por centenas ou até milhares de anos. Em contraposição, a burocracia moderna é um fenômeno recente e importado e quase sempre imposto a um povo desgostoso. Assim, presenciamos nesses países não uma deplorável ausência de espírito público, mas o embate entre dois sistemas éticos inteiramente incompatíveis. É o conflito não solucionado entre esses sistemas conflitantes que origina o tipo de corrupção a que chamamos nepotismo.
Os valores modernos que adotamos são os do liberalismo tecnocrático. A alternativa se apresenta sob diferentes formas, com denominações tão variadas como familismo, tribalismo ou nacionalismo étnico. Todas podem ser classificadas no que rotulamos de Nepotismo Primevo. A era do Nepotismo Primevo é uma fase distinta da história, com cerca de dez mil anos, na qual os princípios do parentesco que evoluíram nas primeiras etapas da vida humana originaram uma ampla gama de instituições sociais. Consideramos aqui as principais manifestações coletivas do Nepotismo Primevo: a tribo, o clã e a casta. Cada qual representa uma adaptação cultural do nepotismo a desafios ecológicos singulares, e cada uma das grandes civilização antigas baseia-se em algumas dessas formas ou em todas elas. A "tribo" é encontrada em todo o mundo, mas nõs a analisaremos principalmente no contexto africano. O "clã" é uma particularidade da tribo que teve maior desenvolvimento na China. A Índia é palco clássico para o exame da "casta" e dos complexos desafios do nacionalismo étnico. Todas se mantêm profundamente escravizadas a essas instituições arcaicas e somente agora lutam para se libertar delas, até aqui com pouco sucesso.
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"Em Louvor do Nepotismo"
Autor: Adam Bellow
Editora: Girafa
Páginas: 712
Quanto: R$ 12,90 (preço promocional, por tempo limitado)
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha

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