sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Idéias para Reflexos da vida Social

  
 A conclusão é clara: o trabalho adoece e mata. O número de doenças ocupacionais explodiu a partir de 13.658 em 1996 para 52.979 em 2005.
A busca do lucro, menos constrangidos, se espalha doenças e morte. Comprometimento dos
 outros por opções de política económica tem uma delicadeza incrível. As condenações são
 raras, e muitas vezes simbólicos.
Demasiado frequentemente os procedimentos relativos aos acidentes fatais
 caíram.Demasiadas vezes convicções só afetam final dos empregadores para a cadeia de subcontratação, enquanto grandes empresas de terceirização, cuja responsabilidade na organização do trabalho é essencial, entretanto, raramente estão envolvidos.
Copérnico análise da Fundação no contexto deste livro como uma indulgência. Ele sugere maneiras de tornar a questão da saúde ocupacional uma questão política, no sentido pleno da palavra.
Trabalhando agora mata com impunidade: por quanto tempo?
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o debate público, os diagnósticos alarmistas sobre a "crise do Estado social", e processos judiciais contra a redistribuição do Estado, deram lugar a pedidos de mais e mais a "reforma do Estado". Esse imperativo se tornou o ponto de encontro das elites políticas (direita e esquerda), altos funcionários nacionais e internacionais, mas também os intelectuais mais proeminentes, jornalistas e até alguns sindicalistas. O que esta "reforma do Estado"?Como tem sido implementada em 20 anos?Consequências para o serviço público e os usuários?Este livro procura responder a estas perguntas em um diálogo de pesquisadores, funcionários e sindicalistas. A troca de análise e experiência que você pode desenhar linhas de força deste movimento, mantendo-se atento às peculiaridades observáveis.Este trabalho intelectual e da comunidade é obrigada a incluir uma revolução silenciosa. Porque, se as reformas neoliberais do Estado realizada às vezes com grande alarde (a privatização da La Poste, as restrições orçamentais de um hospital público ou Educação), elas são geralmente invisíveis, e não reunir-se protestos sectoriais mal coordenados, muito menos divulgados. Eles passam por essa ordem, essa directiva, tal como circular, escuro e condenados a permanecer confidenciais, em alguns casos, desenvolvidos por empresas privadas de auditoria mais ..., e entre os mais estrutural passar despercebido, exceto para aqueles que confrontar diretamente conseqüências ... No final desta jornada na "reforma do Estado" e seus efeitos é o futuro dos serviços públicos, os nossos serviços públicos está em jogo é para dizer que de um modelo de sociedade.
Vídeos da conferência:
http://vimeo.com/widget ->
Précaires et sans droit


Os egípcios se preparam hoje para grandes protestos contra o governo, em uma escala não vista no país há décadas. No entanto, pela manhã a população tinha problemas para acessar a internet na maior parte do país, informa o jornal The Wall Street Journal.













































A polícia enviou reforços para sufocar os protestos. Ativistas da oposição apostam que uma grande participação no protesto no tradicional dia de orações no país muçulmano e nos dias anteriores desta semana pode ser decisivo para o movimento ganhar força, em sua campanha pelo fim do regime de três décadas do presidente Hosni Mubarak. Há o temor, porém, de que as forças de segurança reprimam violentamente as manifestações.

Pelo menos cinco pessoas já morreram nos protestos, segundo as agências de notícia. A morte mais recente ocorreu ontem, informou a Associated Press, quando forças de segurança mataram a tiros um manifestante na Península do Sinai, no mais recente indício de que os distúrbios se disseminam para áreas mais isoladas do Egito.

A Irmandade Muçulmana, maior e mais organizado movimento oposicionista do país, endossou as manifestações desta sexta-feira, em comunicado divulgado em seu site no dia anterior. "O grupo irá participar na manifestação marcada, para se alcançar as demandas populares", afirmou a Irmandade Muçulmana. Isso mostra uma mudança no comportamento do grupo, que, segundo analistas, pode mobilizar milhões de pessoas, mas até agora resistia a jogar seu peso institucional para apoiar os protestos.

Na noite de ontem, o prêmio Nobel da Paz e ativista pela democracia Mohamed ElBaradei retornou ao Egito para participar dos protestos. Ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ElBaradei é visto como uma das poucas figuras seculares liberais com poder para desafiar o establishment.

A mídia estatal procurou ontem minimizar os protestos nas ruas, alertando para o risco de caos no país. Analistas disseram que aparentemente o regime busca assustar os cidadãos, muitos dos quais participam em atos políticos na rua pela primeira vez em suas vidas.

Dicas

Um jornal egípcio independente publicou em seu site na noite de ontem dicas para os manifestantes de primeira viagem ficarem em segurança. O diário recomendou que eles levem uma toalha molhada para se proteger do gás lacrimogêneo, além de sugerir às moças que prendam o cabelo, para evitar que ele seja agarrado pela polícia antidistúrbio.

O governo tomou passos sem precedentes para limitar a capacidade dos manifestantes se organizarem e se comunicarem. O sistema de metrô da cidade foi fechado e o acesso à internet tem problemas. É impossível também enviar mensagens de texto por celular em boa parte do país.

Mais cedo hoje, os Estados Unidos, que têm demonstrado maior apoio aos manifestantes nos últimos dias, denunciaram a ação oficial. A mensagem de Washington foi enviada pelo site de mensagens breves Twitter, que tem tido uma importância grande na organização de protestos em vários países árabes.

"Nós estamos preocupados com o fato de que os serviços de comunicação, incluindo a internet, a mídia social e até este tweet (mensagem breve) estejam sendo bloqueados no Egito", escreveu o porta-voz do Departamento de Estado P.J. Crowley às 5h30 (horário do Cairo). O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, advertiu hoje o governo do Egito para o fato de que "a liberdade de expressão deve ser totalmente respeitada".

Em uma demonstração do temor de que ocorram distúrbios, a Federação de Futebol do Egito anunciou ontem que estava adiando todas as partidas marcadas para hoje e para amanhã, citando razões de segurança. As informações são da Dow Jones. (Agência Estado)

                                 Já imaginou chamar os amigos para uma farra no motel financiada com o dinheiro do contribuinte? Ou colocar seu irmão para negociar com grandes empresas interessadas em pagar menos impostos? Início de governo é sempre assim: pipocam notícias sobre as vantagens de ter um amigo ou parente no poder. Quem realmente se importa? A revolta é por motivos éticos ou por inveja de não ser o beneficiado?
Em mais de 700 páginas, o livro "Em Louvor do Nepotismo"mostra que isso é um tipo de corrupção, os ocupantes de cargos deveriam ser escolhidos pelos seus méritos, e não por relações de parentesco. O favorecimento de familiares é um insulto ao nosso senso de justiça e ao nosso credo da meritocracia, defende Adam Bellow, que escreveu a obra.


Para ele, em países como o Brasil, o nepotismo ganha terreno porque aqui ainda sobrevivem práticas feudais, ou seja, o poder político e econômico ainda está concentrado nas mãos de poucas famílias, clãs que resistem aos sistemas contemporâneos de contratação de pessoal.
Em muitos casos, colocar amigos e parentes em cargos importantes é uma salvaguarda contra denúncias de irregularidades no uso do dinheiro público, pois se conta com um apoio cego, irrestrito, em que todas as decisões do governante devem ser aplaudidas sem pestanejar, sem questionamentos.
A obra relembra os casos clássicos de nepotismo na história da humanidade, como os Borgia, Bonaparte e Rothschild e outras dinastias famosas. Dividido em duas partes, o livro dedica uma inteira para o problema nos Estados Unidos. A primeira parte discorre sobre as origens biológicas da tendência do homem de beneficiar quem faz parte do seu círculo mais íntimo, em tese, quem pode retribuir favores e garantir que seu sobrenome se perpetue.
Leia um trecho de "Em Louvor do Nepotismo".
*
Segundo recente pesquisa de empresários de vários lugares, o Brasil figura entre os quinze países mais corruptos do mundo. "Como quase sempre conseguem escapar impunes", escreveu um jornalista, os políticos e funcionários públicos brasileiros "usam a máquina do Estado para obter vantagens pessoais e ajudar amigos e parentes." O rei do nepotismo brasileiro era um juiz que empregava sessenta e três parentes --entre eles mulher e filhos, sobrinhos, sobrinhas, primos e noras. Todo mês os membros do seu clã embolsavam cerca de 250 mil dólares, ou quase 10% do total da folha de pagamento do Tribunal.
(...)
Parece que entramos em um mundo de espelhos, onde os nossos valores de eficiência, mérito e correção estão invertidos. E entramos mesmo, pois nessas sociedades o nepotismo é realmente considerado "bom", coisa de dar orgulho, não um vício que se deva esconder.
A tolerância ao nepotismo em muitas partes do mundo em desenvolvimento pode ser um enigma para estrangeiros, mas não é nem um pouco acidental. Longe de ser o problema que é nos Estados Unidos, o nepotismo nessas sociedades é (ou era) uma solução cultural engenhosa de problemas sociais e políticos de um período anterior, e os sistemas de relações fundadas nele têm sido o alicerce da sociedade por centenas ou até milhares de anos. Em contraposição, a burocracia moderna é um fenômeno recente e importado e quase sempre imposto a um povo desgostoso. Assim, presenciamos nesses países não uma deplorável ausência de espírito público, mas o embate entre dois sistemas éticos inteiramente incompatíveis. É o conflito não solucionado entre esses sistemas conflitantes que origina o tipo de corrupção a que chamamos nepotismo.
Os valores modernos que adotamos são os do liberalismo tecnocrático. A alternativa se apresenta sob diferentes formas, com denominações tão variadas como familismo, tribalismo ou nacionalismo étnico. Todas podem ser classificadas no que rotulamos de Nepotismo Primevo. A era do Nepotismo Primevo é uma fase distinta da história, com cerca de dez mil anos, na qual os princípios do parentesco que evoluíram nas primeiras etapas da vida humana originaram uma ampla gama de instituições sociais. Consideramos aqui as principais manifestações coletivas do Nepotismo Primevo: a tribo, o clã e a casta. Cada qual representa uma adaptação cultural do nepotismo a desafios ecológicos singulares, e cada uma das grandes civilização antigas baseia-se em algumas dessas formas ou em todas elas. A "tribo" é encontrada em todo o mundo, mas nõs a analisaremos principalmente no contexto africano. O "clã" é uma particularidade da tribo que teve maior desenvolvimento na China. A Índia é palco clássico para o exame da "casta" e dos complexos desafios do nacionalismo étnico. Todas se mantêm profundamente escravizadas a essas instituições arcaicas e somente agora lutam para se libertar delas, até aqui com pouco sucesso.
*
"Em Louvor do Nepotismo"
Autor: Adam Bellow
Editora: Girafa
Páginas: 712
Quanto: R$ 12,90 (preço promocional, por tempo limitado)
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pensões Históricas

 

Duas tetranetas de Tiradentes também vão pedir pensão

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Mais de 200 anos após a morte de Tiradentes, duas tetranetas do mártir da Inconfidência pretendem reivindicar uma pensão especial do governo que uma irmã delas já recebe. Nascidas no Rio, as irmãs moram em Brasília.
Carolina Menezes Ferreira, 67, disse à Folha que o direito à pensão existe porque a ascendência está provada por documentos. Ela afirma que o processo só não começou ainda por falta de tempo. "A gente sabe que, se entrar, é tranquilo que ganha", diz.
Carolina fará o pedido com a irmã Belita Menezes Benther, 71, que ganha pensão do governo do Distrito Federal pela morte do marido.
As duas querem o mesmo benefício que a caçula Lúcia de Oliveira Menezes, 65, recebe graças a uma lei proposta no governo do presidente Itamar Franco (1992-1994) e sancionada em 1996, já no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
A lei é específica para Lúcia e garante a ela "pensão especial mensal, individual, no valor de R$ 200, reajustável". O valor equivalia a dois salários mínimos na época.
PENSÃ0
Lúcia afirma, porém, que só começou a receber a pensão em 2008, após vencer uma batalha judicial no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
O órgão argumentava que ela já recebia uma pensão pela morte do pai. Lúcia reclama também que o valor do benefício nunca foi reajustado e que hoje recebe R$ 215. "É um absurdo, eu ainda estou brigando", conta.
Corrigidos pela inflação, os R$ 200 estabelecidos na lei de 1996 equivaleriam atualmente a R$ 727.
Ela diz que um processo para aumentar o que chama de "pensãozinha" corre na Justiça Federal. "Foi bom você ligar, porque assim o Brasil fica sabendo que a gente tem que batalhar muito", afirmou ela.
O Ministério da Fazenda, que segundo a lei supervisiona o benefício de Lúcia, disse que não conseguiria confirmar ontem o valor recebido por Lúcia e desde quando ela recebe os recursos.
ASCENDÊNCIA
Lúcia diz que começou a reivindicar o pagamento dessa pensão em 1976.Carolina, a irmã que ainda não recebe pensão, afirma que sempre ouviu do pai que eles descendiam do alferes Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792). "Eu falava para os meus coleguinhas [de escola] e eles morriam de rir", conta. Casada, ela diz "nunca" ter trabalhado na vida.Tiradentes foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, após ter assumido toda a responsabilidade pelo movimento inconfidente --que lutava contra o domínio português. Após o enforcamento, o corpo foi esquartejado. Os demais envolvidos no movimento foram degredados.
    Tem muitas vantagens ser politico no Brasil pois legislam depois que estão no poder em causa própria, ou seja fazem suas próprias leis de pensão e aposentadoria. Mas para a maioria não há o mesmo privilegio tem que trabalhar e contribuir por 35 anos ou ser miserável para receber os benefícios do inss, isso quando a burocracia e seus processos que levam anos liberarem o tal beneficio muitos morrem e não tem dinheiro, enquanto os políticos com quatro anos já tem direito a receber a pensão politica secreta. Pois a  tal transparência de governo também é secreta. 


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

sociedades do medo

  



O amanhã dá medo

O medo se instalou. Quero dizer que, há uma ou duas décadas, se desenvolveram sociedades do medo. O estrangeiro, em primeiro lugar, é o espantalho que agitamos para explicar a insegurança, o desemprego, a perda de autenticidade. A poupança dá medo, somas consideráveis podem se volatilizar em algumas horas, a mídia exagerou os riscos e as hipotecas despencam.

A escola e mais genericamente os serviços públicos dão medo, procura-se culpabilizar cada cidadão dando a entender que custam muito caro, que é preciso reduzir, apertar os cintos. A saúde dá medo, com pandemias anunciadas com frequência, com as unidades de terapia intensiva e as urgências saturadas. Os transportes causam medo, a meteorologia dá medo. Em janeiro, já imaginamos o alerta com o nível das águas, as inundações temidas, o rio Sena invadindo Paris.

Se essa sociedade do medo está instalada nos países ditos desenvolvidos, é porque os políticos jogaram esse jogo perigoso, que consiste a dar o alerta do lobo para se apresentarem como salvadores. Cria-se o medo para melhor confortar depois. Mas o medo já ganhou tanto terreno que vai transbordar os diques. Um clima se instalou, cuja evolução é tão aleatória quanto a meteorologia. Os aprendizes de bruxas continuam cheios de certezas, eles afirmam e mostram números, previsões, balanços, eles afirmam seus supostos méritos, mais não acreditamos mais. Eles se enganaram com frequência. Temos medo.

Clima de medo 

O que é triste, e mesmo aflitivo, é ver se repetir o pior, sem que a História seja capaz de servir de lição. Berlusconi não é Mussolini. Não estamos mais no óleo de rícino, mas será que melhor? Somos simplesmente mais modernos, mais técnicos ou midiáticos? As retóricas dos governos frente a crise lembram frequentemente a época do general Petain, em particular o sarkozismo e suas perigosas colorações – mesmo se não exatamente a mesma coisa.

“O senhor exagerou, aproveitou-se, os egoísmos pensaram satisfazer seu prazer, a moral se degradou, vivemos acima dos nossos meios, e agora temos de fazer sacrifícios, temos de pagar.”

Os gregos, os irlandeses, amanhã os portugueses e os espanhóis: é sempre a mesma música, administrada a pessoas que nada podem e não têm qualquer responsabilidade em tudo isso, como nada podiam as populações dos anos 1930 (com exceção do voto, é verdade, que eles utilizaram mal, não se pode esquecer).

Esse clima de medo se generalizou há duas décadas, geralmente com maiorias de direita (repercutidas pela mídia sem nenhuma visão a longo prazo), e deveríamos  nos surpreender dessa proveniência política. De fato, o capitalismo é fundamentalmente construído sobre a confiança dos indivíduos e das instituições que todos, cada qual em seu lugar, fazer circular bens materiais ou financeiros. Dito de outra maneira, o liberalismo (expressão doutrinal do capitalismo) deveria espalhar confiança e não medo como insiste em fazer há muito tempo.

A confiança é um valor coletivo

Precisamos dos estrangeiros, dos fluxos migratórios, que e sempre soubemos regular através dos séculos; precisamos de investimentos, de pesquisa, de serviços eficazes, de formação, de educação, de circulação, porque somos sociedades evoluídas, ou ditas “avançadas”, que somos levados há dois séculos pelo progresso, a modernidade, a confiança em um amanhã melhor do que hoje. É isso que gostaríamos de ouvir para romper esse círculo vicioso da confiança. A confiança no outro, a confiança em uma força comum.

Estamos cheios de negativismo, de catastrofismo. Por outro lado, sabemos a que desastres e abominações nos levara as políticas voluntaristas da felicidade para todos. A felicidade é algo individual, íntimo, e não se pode fazer dela uma causa coletiva. A confiança é um valor coletivo. Gostaria que novamente desenvolvêssemos a ambição de viver bem juntos, conjurando (principalmente pelo riso) os medos, inventando a realidade em vez de ser submisso a ela.

Aí então a menina de Porrentruy não será mais uma exceção, ou uma lembrança nostálgica, mas um modelo simpático.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Aumentos nos preços dos transportes públicos

  

Movimento contra aumento da tarifa de ônibus fecha av. Paulista

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Tudo nos governos ainda é nublado; nada de transparência

    ONGs cobram agilidade na aprovação de lei de acesso a informações públicas

as leis secretas do Estado

 

    Enquanto o trabalhador passa 30 a 35 anos para ganhar uma aposentadoria de 500,o0 e uns poucos reais os ditos politicos adquirem direitos absurdos, depois que conhecem as leis secretas de privilégios e mordomias todos querem se eleger mesmo sendo produtos de empreiteiras (construtoras).[Image]
Mandatos-relâmpago foram suficientes para que políticos de Mato Grosso recebessem pensão vitalícia de R$ 15 mil mensais como ex-governadores do Estado, informa reportagem de Rodrigo Vargas, publicada nesta quinta-feira pela Folha .Hoje conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso, o ex-deputado Humberto Bosaipo (DEM) integra a lista de beneficiários.Em 2002, na condição de presidente da Assembleia Legislativa, ele assumiu o cargo por dez dias durante uma viagem oficial do então governador Rogério Salles (PSDB) ao exterior.A lei estadual que previa a pensão vitalícia, extinta em 2003, assegurava o benefício até mesmo para quem ocupasse o cargo por apenas um dia --desde que, nesse período, tivesse assinado algum ato governamental.Atualmente, segundo o governo do Estado, são 15 as pensões pagas a ex-governadores --ou a suas viúvas. O benefício gera uma despesa anual de R$ 2,6 milhões aos cofres públicos.O advogado de Humberto Bosaipo disse que ele não poderia ser contatado.
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Organizações não governamentais (ONGs) que participam da Campus Party, em São Paulo, cobraram na noite dessa quarta-feira (19) agilidade do Senado na aprovação da Lei Geral de Acesso à Informação - Projeto de Lei (PL) 41, de 2010.

O PL, que hoje está aguardando nomeação do relator na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado, regula os procedimentos a serem observados pelos órgãos públicos para garantir o acesso à informação sobre as ações do governo. Também trata do controle de informações sigilosas e pessoais. O projeto apresentado em abril de 2009, de autoria do deputado Reginaldo Lopes, já foi aprovado na Câmara.
 Segundo Arthur Serra Massuda, da ONG internacional Artigo 19 (referência ao 19º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que trata da liberdade de expressão e opinião), a aprovação do PL poderia tornar o Brasil uma nação mais aberta no direito ao acesso à informação. "O PL está de acordo com as melhores práticas e padrões internacionais relacionados ao tema”, defendeu. Hoje, segundo ele, a melhor lei de acesso à informação pública é a do México, considerada exemplar para os demais países do mundo.

Daniela Silva, da comunidade Transparência Hacker, ressaltou que o PL agregou sugestões da sociedade civil e sua aprovação poderá ser um passo importante para maior transparência das ações do governo. 'Todas as alterações [feitas pela sociedade civil] foram incorporadas ao texto. O projeto de lei foi votado na Câmara com as alterações e a aprovação foi uma vitória muito grande', afirmou no final do terceiro dia de debates da Campus Party.
 As discussões sobre o uso da internet como instrumento de transparência das ações dos governos têm sido recorrentes nesta edição do evento. Na terça-feira (17), Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Tim Berners-Lee, criador da Word Wide Web, e a ex-candidata à Presidência da República, Marina Silva, apresentaram sugestões de como a rede global deveria ser usada para mostrar à sociedade como agem os governos e também as empresas privadas.

No Brasil, algumas medidas que dão acesso às ações do governo já estão disponíveis, como o Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br) e o Comitê de Organização de Informações da Presidência da República (i3gov.planejamento.gov.br/coi).
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As organizações, por iniciativa do Congresso da cons-FN gostaria de agradecer às muitas pessoas que participaram pacificamente no vários debates sobre o perigo da ascensão da extrema direita na Europa e na manifestação contra as suas ideias racistas e métodos. 
Ela denunciou a utilização desproporcionada da polícia e dos guardas, que bloqueou o acesso a grande parte do centro da cidade para o povo de Tours.

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 Será publicado nesta quinta-feira (20), uma medida de contenção de gastos para energia elétrica, combustível e outros. O anúncio do decreto foi feito na quarta (19) pelo Governador Simão Jatene, durante uma visita de cortesia ao Tribunal de Contas do Estado. 'É hora de apertar os cintos, sim', resumiu o tucano. O decreto com as medidas será publicado hoje, no Diário Oficial. As áreas de saúde, educação e segurança não serão afetadas com os cortes.

Jatene preferiu não estipular prazo para as medidas, mas disse que daqui a seis meses deve ser feita uma nova avaliação nas contas. 'É muito difícil. Qualquer um que diga que isso leva dois meses, três meses, corre o risco de estar cometendo um equívoco. O que eu tenho certeza é que, juntos, nós vamos sim reajustar, reequilibrar as contas. Eu diria até que, mais do que corte, é preciso redesenhar as despesas. O Estado não pode se consumir, simplesmente, na sua manutenção. Ele tem que voltar à sua capacidade de investimentos e não pode depender simplesmente da operação de crédito para fazer investimentos. Porque só para deixar claro isso, hoje o Estado não tem recurso para dar contrapartida para as operações de crédito', declarou.

O governador também não detalhou o teor do decreto que será publicado e nem quanto pretende economizar. 'Alguns normalmente fazem cortes globais, do tipo 20%, 30%. Não sou adepto desse tipo de coisa. Prefiro sugerir isso por elementos de despesas. Por exemplo, em diária você tem que cortar tanto em passagem, tanto em consumo de combustível. Porque isso te dá uma flexibilidade melhor', argumentou.

Segundo ele, a administração estadual vai procurar não atingir áreas tratadas com prioridade pela atual gestão. 'É claro que qualquer outra área, se tiver um problema mais grave, deve nos procurar. E o secretário ou dirigente do órgão está autorizado a fazê-lo. Basta procurar a Secretaria de Governo ou Planejamento para fazer o ajuste. Mas nós temos que dar o freio de arrumação. Não tem especificamente o setor que vai frear mais. Quais os setores que nós temos que ter cuidado para não apertar o cinto demais? Saúde, educação e segurança', enfatizou.
 Para justificar a atitude do governo, Jatene voltou a destacar os problemas financeiros em que o Estado se encontra e as dívidas herdadas do governo Ana Júlia (PT) que, segundo ele, giram em torno de R$ 700 milhões. Somente em energia elétrica, o governo tem cerca de R$ 70 milhões em dívidas. 'As contas do Estado estão rigorosamente desequilibradas',declarou.
 Ele diz que, com as novas medidas, pretende fazer com que a receita do Estado consiga cobrir essas despesas. 'Porque quando eu reclamava no ano passado, alguns diziam que era questão política. E não era. A cada momento isso fica mais claro e mais crítico. E no primeiro dia de governo nós tivemos que tomar uma medida de emergência para que os carros na área de segurança não parassem por falta de combustível. Mas nós vamos disponibilizar esses números para que a própria sociedade possa fazer as suas avaliações', afirmou.
 Assembleia - Ao comentar sobre a retirada de todos os projetos de autoria do Poder Executivo da Assembleia Legislativa, o governador Simão Jatene justificou que o objetivo é analisar cada caso. “Alguém pode dizer: ‘ah, mas que coisa antidemocrática mandar buscar os projetos”. Nós fizemos, no período que é dado pela lei, propostas de aumento de gastos que vai se rebater no ano agora. Isso foi feito ano passado, mas as consequências financeiras vão acontecer esse ano. Então, nada mais razoável do que pedir isso de volta. Não é nada deselegante. Isso tem uma preocupação com a população porque a própria lei permite que você tenha cuidados nessa questão de gastos no final de mandato. E nós tivemos isso”, disse. 'Se nós estamos apertando o cinto em tudo, eu vou deixar na Assembleia projetos sobre os quais eu não tenho a clareza do impacto sobre isso nos gastos do Estado?', questionou.csp1855998
 O governador voltou a afirmar, também, que os concursados não serão prejudicados com as novas medidas de contenção de despesas. 'Acho que os dois lados tem as suas razões e precisam ser ouvidos. Vamos ver caso a caso. Você tem temporários que têm um longo tempo no Estado e essa coisa precisa ser tratada diferente. De um modo geral, o Estado pode recorrer a figura do temporário para resolver um problema de falta de pessoal. Só que isso tem que ser de fato episódico. O grande problema é que existe uma tradição na gestão pública dos temporários se tornarem definitivos. É isso que a gente tem que evitar cada vez mais', defende.csp1855998