quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Aprovada extradição de Julian Assange para a Suécia

Juiz aprovou o pedido de extradição sueco para que o fundador do WikiLeaks seja julgado por crimes sexuais

por que não usou camisinha nas relações sexuais

A justiça britânica aprovou nesta quinta-feira 24 a extradição do fundador WikiLeaks Julian Assange para a Suécia onde deve enfrentar acusações de estupro e agressão sexual nos próximos 10 dias. Sua equipe jurídica deve recorrer da decisão.A defesa argumentou que as acusações contra Assange não eram crimes no direito inglês e, portanto, não passíveis de extradição. Mas o juiz Howard Riddle, que preside o tribunal de Belmarh, em Londres, disse que os três delitos equivalem a estupro.Assange luta contra a extradição desde que foi preso e liberado sob fiança em dezembro. Ele nega as acusações. Agora, Assange será mantido sob custódia até um eventual julgamento ou libertação.

Os advogados de defesa temem que o governo dos Estados Unidos peçam que ele seja mandado para lá. Nos EUA, seria julgado por violação de segredos de Estado.Em meio aos vazamentos de documentos da diplomacia e julgamentos desde o início do mês, Assange foi indicado ao Nobel da Paz. A honraria veio do parlamentar norueguês Snorre Valen, que declarou o WikiLeaks “um candidato natural ao Nobel” por “uma das contribuições mais importantes para a liberdade de expressão e transparência neste século”.

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Centenas de pessoas, incluindo funcionários e militares norte-americanos tiveram senhas capturadas por criminosos chineses.

A Google afirmou que hackers chineses invadiram as contas de e-mails de centenas de militares e funcionários de direção do governo dos Estados Unidos, além ativistas políticos da China e jornalistas, entre outros.

Segundo a empresa, os criminosos utilizaram pragas virtuais e ataques de phishing (quando as vítimas são iludidas a baixar programas nocivos de e-mails ou sites) para furtar senhas e monitorar as contas dessas pessoas.

Sem revelar o período específico, a Google afirmou em seu blog que “recentemente identificou uma atividade coordenada para a captura de senhas” em seu sistema de e-mail, o Gmail, originária de Jinan, na China. O alvo principal era o governo dos Estados Unidos e ativistas chineses. A empresa não acusa, porém, o governo chinês em seu comunicado.

A Google afirma que, depois de identificar o caso, conseguiu interromper a ação e entrou em contato com as vítimas e com as autoridades do governo norte-americano para relatar o fato.

A relação entre a gigante das buscas e o governo chinês (que censura o acesso à Internet) tem sido conturbada. Recentemente, por exemplo, a Google acusou a China de bloquear o acesso ao Gmail.


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