sexta-feira, 19 de agosto de 2011

FGV MEDIANDO FRAUDES POLITICAS

NA FRAUDES POLITICAS TUDO PODE (PODER) DEPOIS DE DESCOBERTO OS POLITICOS ENVOLVIDOS SE AFASTAM DO CARGO OU PEDEM DEMISSÃO SEM ACONTECER NADA COM ELES FICAM ESPERANDO O TEMPO PASSAR PARA TER NOVA OPORTUNIDADE DE GOLPE FINANCEIRO POLITICO.http://www.icone-gif.com/gif/culture/mythologie/culture_mytho05.gif
O nome da FGV (Fundação Getúlio Vargas) foi usado indevidamente no ano passado para fraudar uma licitação do Ministério da Agricultura que terminou com a vitória da fundação mantenedora da PUC de São Paulo, informa reportagem de Andreza Matais e José Ernesto Credendiopublicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

O contrato está no centro de um dos episódios que levaram nesta semana à queda do ministro Wagner Rossi (PMDB), que pediu demissão quarta-feira em meio a uma onda de denúncias de irregularidades no ministério.

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Nesta semana, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar as denúncias de suposta corrupção no ministério. Há suspeitas de direcionamento de licitação e pagamento de propina.

No lugar de Rossi, o Planalto confirmou ontem a indicação do deputado gaúcho Mendes Ribeiro (PMDB-RS), indicado pelo seu partido.

OUTRO LADO

A Fundasp (Fundação São Paulo), mantenedora da PUC (Pontifícia Universidade Católica), informou por meio de nota que sua participação no processo de contratação seguiu todos os trâmites legais e que o serviço vem sendo prestado normalmente.

O Ministério da Agricultura informou ter enviado toda a documentação do processo de licitação para a CGU (Corregedoria-Geral da União).
Além disso, a pasta afirmou, em nota, que pretende colaborar no inquérito da Polícia Federal para apurar suspeitas de irregularidades no contrato da Fundasp.

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O nome da Fundação Getúlio Vargas (FGV) teria sido usado indevidamente no ano passado para fraudar uma licitação do Ministério da Agricultura que terminou com a vitória da fundação mantenedora da PUC de São Paulo, de acordo com reportagem publicada nesta sexta (19) pelo jornal Folha de S. Paulo. O contrato seria o núcleo de um dos episódios que levaram à queda do ministro Wagner Rossi (PMDB), que pediu demissão na última quarta (17) em meio a uma onda de denúncias de irregularidades. A Fundação São Paulo (Fundasp) ganhou, em agosto de 2011, um contrato de R$ 9,1 milhões com o ministério para treinar seus funcionário, do qual já foram pagos R$ 5 milhões.

Segundo o periódico, documentos mostram que papéis forjados, uma assinatura falsa e um número de fax inexistente foram usados para criar uma proposta em nome da FGV. Fundação Getúlio Vargas diz jamais ter se interessado pela licitação. O lobista Júlio Fróes foi acusado de distribuir propina a funcionários após assegurar o contrato para a Fundasp, que nega que o lobista a representasse. Israel Batista, ex-chefe da comissão de licitações do ministério, disse à Polícia Federal que Fróes acompanhou todas as etapas da licitação. A proposta entregue em nome da FGV é assinada pelo coordenador de programas de educação continuada da FGV, Antonio Dal Fabbro, no entanto ele afirma que não reconhece a assinatura.

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