sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A normalidade dos autores de Fraudes no Legislativo do Pará em 2011

Daura Hage, denunciada por envolvimento nas fraudes em licitações da Assembleia Legislativa, retornou ontem à ativa. Além dela, Sandro Matos, outro envolvido no escândalo, também voltou ao trabalho. Eles chegaram a ser presos e estavam de licença.

A presença de Daura chamou atenção da imprensa. Chamada para auxiliar sua cliente, a advogada Ana Maria Leal afirma ter sido agredida pela equipe de jornalismo da TV Liberal dentro da sede da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (AL) na tarde de ontem. A cliente em questão é a funcionária da casa, Daura Hage, que, segundo a advogada, também teria sido alvo da equipe que foi até o local para fazer uma reportagem sobre a volta da servidora ao trabalho após as denúncias de fraude na folha de pagamento da AL.

Segundo a advogada, as agressões teriam iniciado antes mesmo que ela chegasse ao local. “Fui chamada pela Daura porque ela foi acuada pelos jornalistas enquanto estava trabalhando na AL. Os jornalistas invadiram a sala dela”, afirma. Ao chegar ao local acompanhada de outra advogada, Suzana Dias da Silva, Ana Maria teria pedido que a equipe de jornalismo fosse retirada da AL para que sua cliente pudesse sair. “Como ela tinha sido agredida e duas testemunhas presenciaram a agressão, pedi a retirada da imprensa”. Os fraudadores recebem todas as mordomias a que tem direito, escolta militar, médicos da Assembleia dita Legislativa e de tropas de advogados essa é a realidade do Pará e por sinal do Brasil da Impunidade das Elites.

Advogada conhecida como "Viúva Negra" será julgada nesta sexta no Rio de Janeiro

26.08 | 07:00

Advogada conhecida como "Viúva Negra" será julgada nesta sexta no Rio de Janeiro

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

corrupção no Brasil

Na hipótese mais extrema, o prejuízo chega a 2,3% do PIB.” Em relação ao produto interno bruto de 2010, isso significa que, no mínimo, 51 bilhões de reais foram engolidos pela bandalheira. A quantia é superior à que o governo investe anualmente em infraestrutura. A pedido de EXAME, a Fiesp calculou o que teria sido possível fazer com o dinheiro desviado.

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Se o investimento fosse em saneamento, permitiria ligar à rede de esgoto 16 milhões de residências, reduzindo 60% do déficit no setor. O dramático é que a corrupção não se limita a ceifar recursos.

Se o montante fosse inteiramente aplicado na área da habitação, a população de baixa renda contaria com 918 000 casas nos critérios do programa Minha Casa, Minha Vida 2. Seria o suficiente para cumprir quase metade da meta da fase atual do programa, que prevê a entrega de 2 milhões de moradias.

“Ela também encarece as obras que ­saem do papel”, diz José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp. “Uma das modalidades da corrupção é criar dificuldades que atrasam o andamento dos projetos, impondo custos extras, e ainda cobrar por fora para retirar os entraves.”

O estudo tomou como base a pesquisa da Transparência Internacional, entidade que mede a percepção da corrupção em 178 países. O levantamento atribui notas numa escala de 1 a 10 — quanto maior é a percepção de corrupção, mais baixa a nota. De 2009 para 2010, a posição do Brasil até melhorou — passou do 75o para o 69º lugar no ranking.

Mas está atrás de países como os africanos Namíbia (56º) e Ruanda (66º). E a nota brasileira não mudou. Permanece igual à de Cuba: 3,7. No governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a nota caiu de 4 para os atuais 3,7.

- Não há, provavelmente, muitos países que são mais adequados como esconderijo como a Líbia : A grande maioria do país é deserto e é pouco povoada.Tem um de dinheiro, tempo, ajuda suficiente e tecnologia apropriada, então pode facilmente imaginar como poderia permanecer como um meio bunker subterrâneo do Saara há anos sem ser detectado.

E não há sinal de que o país vá retomar sua nota mais alta, os 4,1 alcançados em 1999. “Todos os diagnósticos indicam que a corrupção se tornou crônica no Brasil”, diz o economista Gil Castello Branco, fundador da ONG Contas Abertas. “Apenas um esforço nacional, que persista ao longo de anos, poderá combatê-la de fato.”

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Muammar al-Kadhafi , o ditador líbio, cujo regime está em desordem, enquanto ele mesmo parece estar localizada atualmente não possuía, há 42 anos em todos esses recursos.Então não é de admirar que a especulação correr solta, onde os excêntricos podem residir.

A Internet de troca de imagens Blogger satélite de onde eles querem ter identificado como um esconderijo estruturas de edifícios adequados - perto da cidade de Gaddafi casa de Sirt ao redor ou perto Brega ou atrás do aeroporto em Benghazi, a última é muito improvável porque a cidade está nas mãos de rebeldes. Mas mesmo no meio do deserto: Não são alguns traços suspeitos de atividade anterior edifício? Evidências há, claro, não prova, nem mesmo circunstancial - mas Gaddafi, que se tenha apresentado ao mundo há quatro décadas como um homem, não se aplicam aos padrões normais, é tudo apenas creditados.

GALERIA DE FOTOS

São Paulo - as imagens de maços de dinheiro público sendo escondidos por servidores em caixas de papelão, meias e cuecas, os flagrantes de lobistas usando salas de ministérios e as conversas telefônicas que explicitam maracutaias são os sinais mais debochados e patéticos de um problema que parece ter se transformado em epidemia no Brasil.

Nos últimos três meses, a presidente Dilma Rousseff se debate com uma sucessão de escândalos envolvendo membros do governo e de sua base aliada — incluindo os dois principais partidos de sustentação, o PT e o PMDB.

Nesse curto período de tempo, dois ministros caíram, An­tônio Palocci, ex-Casa Civil, e Alfredo Nascimento, ex-Transportes, que levou con­sigo dezenas de funcionários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Há alguns dias, Frederi­co Silva da Costa, secretário executivo de Tu­rismo, foi preso pela Polícia Federal com mais 34 suspeitos de repassar verbas a ­ONGs fantasmas. Apesar de ninguém saber o que cresceu mais — se as falcatruas ou as denúncias sobre elas —, a sensação é que nunca se roubou tanto.

Num país com enormes carências — que vão do saneamento básico ao transporte coletivo, das escolas e hospitais aos aeroportos, portos e estradas —, o desvio de dinheiro público para a corrupção é a mais deplorável e abjeta praga que enfrentamos.

É bom lembrar: o dinheiro da corrupção é fruto de uma das mais vorazes cargas tributárias do mundo, capaz de engolir cerca de 40% de tudo o que é produzido.

Cada centavo de imposto desviado é prejuízo para o contribuinte tanto pelo que ele deixa de receber em forma de serviços quanto pelo impacto que tem sobre o crescimento da economia. “A corrupção está na raiz do atraso brasileiro”, diz Marcos Fernandes da Silva, professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo.

Criação de dificuldades

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) produziu um estudo que calcula os custos econômicos da corrupção. “Numa estimativa conservadora, as perdas representam cerca de 1,4% do PIB a cada ano”, diz Renato Corona Fernandes, coordenador do estudo.

ka dafi nos tuneis da LIbia

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

FGV MEDIANDO FRAUDES POLITICAS

NA FRAUDES POLITICAS TUDO PODE (PODER) DEPOIS DE DESCOBERTO OS POLITICOS ENVOLVIDOS SE AFASTAM DO CARGO OU PEDEM DEMISSÃO SEM ACONTECER NADA COM ELES FICAM ESPERANDO O TEMPO PASSAR PARA TER NOVA OPORTUNIDADE DE GOLPE FINANCEIRO POLITICO.http://www.icone-gif.com/gif/culture/mythologie/culture_mytho05.gif
O nome da FGV (Fundação Getúlio Vargas) foi usado indevidamente no ano passado para fraudar uma licitação do Ministério da Agricultura que terminou com a vitória da fundação mantenedora da PUC de São Paulo, informa reportagem de Andreza Matais e José Ernesto Credendiopublicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

O contrato está no centro de um dos episódios que levaram nesta semana à queda do ministro Wagner Rossi (PMDB), que pediu demissão quarta-feira em meio a uma onda de denúncias de irregularidades no ministério.

Entidades rurais 'desconhecem' novo ministro da Agricultura
Em nota, Dilma lamenta saída de Rossi
Saiba quais ministros do governo Dilma já deixaram o cargo
Veja as suspeitas que levaram à demissão de Wagner Rossi

Nesta semana, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar as denúncias de suposta corrupção no ministério. Há suspeitas de direcionamento de licitação e pagamento de propina.

No lugar de Rossi, o Planalto confirmou ontem a indicação do deputado gaúcho Mendes Ribeiro (PMDB-RS), indicado pelo seu partido.

OUTRO LADO

A Fundasp (Fundação São Paulo), mantenedora da PUC (Pontifícia Universidade Católica), informou por meio de nota que sua participação no processo de contratação seguiu todos os trâmites legais e que o serviço vem sendo prestado normalmente.

O Ministério da Agricultura informou ter enviado toda a documentação do processo de licitação para a CGU (Corregedoria-Geral da União).
Além disso, a pasta afirmou, em nota, que pretende colaborar no inquérito da Polícia Federal para apurar suspeitas de irregularidades no contrato da Fundasp.

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O nome da Fundação Getúlio Vargas (FGV) teria sido usado indevidamente no ano passado para fraudar uma licitação do Ministério da Agricultura que terminou com a vitória da fundação mantenedora da PUC de São Paulo, de acordo com reportagem publicada nesta sexta (19) pelo jornal Folha de S. Paulo. O contrato seria o núcleo de um dos episódios que levaram à queda do ministro Wagner Rossi (PMDB), que pediu demissão na última quarta (17) em meio a uma onda de denúncias de irregularidades. A Fundação São Paulo (Fundasp) ganhou, em agosto de 2011, um contrato de R$ 9,1 milhões com o ministério para treinar seus funcionário, do qual já foram pagos R$ 5 milhões.

Segundo o periódico, documentos mostram que papéis forjados, uma assinatura falsa e um número de fax inexistente foram usados para criar uma proposta em nome da FGV. Fundação Getúlio Vargas diz jamais ter se interessado pela licitação. O lobista Júlio Fróes foi acusado de distribuir propina a funcionários após assegurar o contrato para a Fundasp, que nega que o lobista a representasse. Israel Batista, ex-chefe da comissão de licitações do ministério, disse à Polícia Federal que Fróes acompanhou todas as etapas da licitação. A proposta entregue em nome da FGV é assinada pelo coordenador de programas de educação continuada da FGV, Antonio Dal Fabbro, no entanto ele afirma que não reconhece a assinatura.

Zara roupas marcas market

Mais 6 marcas serão investigadas por trabalho irregular





Mais seis marcas de roupas serão investigadas pelo Ministério Público do Trabalho por uso de mão de obra em condições análogas à escravidão em confecções paulistas.

De acordo com a procuradora Fabíola Zani, responsável pelo caso, durante a fiscalização que encontrou três oficinas com bolivianos em condições degragantes fazendo roupas para a marca Zara também foram encontradas etiquetas das grifes Ecko, Gregory, Billabong, Brooksfield, Cobra d'Água e Tyrol.

A Gregory informou desconhecer o fato e que irá apurar como as etiquetas foram parar no local e que "tomará as devidas providências".

A reportagem não conseguiu contato com as demais marcas.

Zara revisará condições trabalhistas de fornecedores no Brasil
Zara reconhece trabalho irregular em 3 confecções de SP
Internautas atacam Zara após denúncia de trabalho escravo
Editora de Moda comenta trabalho irregular em confecções da Zara

De acordo com a procuradora, as empresas serão chamadas para prestar esclarecimentos. Se for comprovado o uso da mão de obra de forma irregular --mesmo que por meio de terceirizadas, como ocorreu com a Zara--, as empresas poderão ser multadas, além de intimadas a assinar um termo de conduta para acabar com a prática.

A SRTE/SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo) aplicou autos de infração trabalhistas à Zara que, somados, podem atingir R$ 1 milhão.

O CASO

Três confeccções que prestam serviço à rede foram flagradas por fiscais do Ministério do Trabalho com trabalhadores bolivianos expostos a condições degradantes.

Duas das confecções ficam em São Paulo; a terceira, em Americana (127 km de SP). A fiscalização chegou a encontrar uma adolescente de 14 anos entre os trabalhadores. Ela só podia sair da confecção --que também servia de moradia-- com autorização da chefia.

A Zara reconheceu o trabalho irregular, mas, de acordo com a SRTE, se recusou a fazer a anotação na carteira de trabalho de 16 trabalhadores encontrados em oficinas "quarteirizadas" da rede --ou seja, subcontratadas por uma empresa que presta serviços à Zara-- e de pagar diretamente a multa de R$ 140 mil referente à rescisão dos contratos.

A SRTE aceitou o pedido da empresa para que a AHA, que foi a terceirizada responsável pela contratação das oficinas clandestinas, quitasse essas multas.

O grupo espanhol Inditex, proprietário da marca Zara, disse nesta quinta-feira que vai revisar, em colaboração com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o sistema de produção de seus fornecedores no Brasil para garantir que não haja exploração dos funcionários.

"Esse caso representa uma grave infração ao Código de Conduta para Fabricantes e oficinas externas da Inditex, que esse fabricante havia assumido contratualmente", afirmou a multinacional têxtil, que lembrou que o código estipula a máxima proteção aos direitos dos trabalhadores.