quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Greve na França pelo direito de aposentadoria digna e com saúde

os governos elitistas deixam os especuladores de bancos expropriar e endividar os Estados depois quem paga as dívidas são os trabalhadores pobres que dependem de salarios.É a velha lógica os governos preferem deixar de imprimir mais papel moeda e deixar os seres humanos escravos e trabalhadores morrerem por tanto trabalharem em idade avançada. Os politicos e lideres geralmente são milionarios não se importam com os direitos dos trabalhadores.Todo apoio aos trabalhadores e estudantes da França.Não a reforma da Previdencia.
Para Bernard Thibault, presidente da poderosa central CGT, "o governo continua intransigente."
"Precisamos continuar com uma ação em massa já na semana que vem... vamos pedir aos sindicatos uma ação forte, que permita às pessoas pararem de trabalhar e irem às ruas", disse à rádio RMC.
Em vários lugares da Europa, governos têm tomado medidas para cortar gastos públicos, dívidas e déficit. Mas em nenhum lugar a reação é tão forte quanto na França.
A imprensa local chamou a atenção para o contraste em relação à Grã-Bretanha, onde medidas de austeridade anunciadas na quarta-feira -- inclusive corte de 500 mil funcionários públicos e elevação da idade de aposentadoria para 66 anos -- não provocaram protestos comparáveis.
"O governo francês está seguindo o exemplo econômico anglo-saxão", disse Jean-Claude Mailly, presidente da central radical Force Ouvrière. "Ele precisa estar ciente de que está nos emparedando", acrescentou.
ESTUDANTES NAS RUAS
Milhares de estudantes, temerosos de que a reforma piore as perspectivas de empregos para os jovens, também foram às ruas de Paris no primeiro grande protesto do outono (no Hemisfério Norte).
As demonstrações têm sido pacíficas, exceto por incidentes esporádicos na cidade de Lyon (sudeste) e em Nanterre (periferia de Paris), onde confrontos entre jovens e policiais voltaram a ocorrer na quarta-feira

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

art desing

A 31 de outubro o Brasil vai enfrentar um dia de nova eleição para eleger o presidente do país sul-americano, mas desta vez os candidatos para a segunda fase será Dilma Roussef, economista e ex-governador José Serra. 

Nenhum dos candidatos a brasileira conseguiu neste domingo mais de 50 por cento dos votos válidos. 
Dos nove candidatos na corrida presidencial apenas quatro deles pertenciam a partidos que têm representação no Parlamento. 
Entre eles: Dilma Roussef (PT), José Serra (Partido da Social Democracia Brasileira), Marina Silva (Partido Verde) e Plínio de Arruda Sampaio (Partido do Socialismo e Liberdade). 

O economista e candidato para o Partido dos Trabalhadores (PT) venceu com 46,42 por cento dos votos, 96,03 por cento das assembleias de voto. Enquanto o candidato social-democrata, ficou em 32,85 por cento. 

Em terceiro lugar veio o candidato do Partido Verde, Marina Silva, 19,62 por cento. 

O processo eleitoral, para trazer a cadeira do Palácio do Planalto o novo chefe de Estado, foi encerrada, como previsto, às 17:00 hora local (20H00 GMT).
O segundo turno nas eleições presidenciais do Brasil terá lugar na votação de alta venceu o candidato do Partido Verde, Marina Silva, e do nível de abstenção registado, de acordo com o filósofo Luis Delgado, disse em uma entrevista exclusiva com a Telesur.
''Além dos votos da Marinha (Silva), mais as abstenções são autorizados a segunda rodada,''disse ele.
Delgado disse que 18 por cento dos eleitores que se abstiveram nas eleições deve levar à reflexão sobre os partidos do governo e da oposição.
"O que significa 18 por cento, 20 milhões de eleitores que não vão às urnas? (...) (...) É acreditar que as promessas não são fulfilled''he disse.
Como o candidato que vai apoiar o Partido Verde no segundo turno'', disse o filósofo teria de prestar atenção em como o número de votos seria administrado.''
Mais de 135 milhões de brasileiros foram chamados às urnas para escolher não só o novo chefe de Estado, mas também os governadores dos 26 estados e no Distrito Federal, e 513 deputados nacionais, 27 deputados e 54 senadores legislaturas (dois terços do Senado).
Para estas eleições envolvendo 22.570 candidatos, dos quais nove foram para presidente, 171 a governador, 273 para o Senado, 6.036 e 15.280 deputado federal para o nível regional ou distrital adjunto.
O representante do candidato do PT presidencial, Dilma Rousseff, exerceu o seu direito de voto em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e foi incentivado pela velocidade do processo. 
Por seu turno, o candidato da oposição de 68 anos, José Serra, que foi eleito governador de São Paulo nas eleições de 2006, participou da mesa de voto na 13H00 hora local (16H00 GMT), acompanhado por sua esposa, Mônica Allende no Chile , e seu companheiro de chapa, Indio da Costa.
A última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), ressaltou que se houver segundo turno em 31 de outubro, Dilma Rousseff obter cerca de 53 porcento dos votos, enquanto Serra teria um máximo 40 por cento.

sábado, 2 de outubro de 2010

informção


e o tráfico de dados, informação, influência e poder: haveria meios de reduzir a indevida manipulação de informação em posse dos poderes públicos, no interesse de uma sociedade mais igual?…
o que significa igualdade, neste contexto? primeiro vamos levar em conta  que democracia, no sentido amplo, é um regime de direitos, deveres e oportunidades iguais para todos.
na prática, o que isso quer dizer?… nos cenários de negócios, por exemplo, que a probabilidade de A conseguir um empréstimo no BNDES [um banco de desenvolvimento, público] é igual a de B, C, D… e quem mais atenda aos mesmos requisitos que A atende. ah, sim: passar pelo crivo opaco e pessoal de algum agente [público ou privado] não faz parte deste cenário. raciocínio equivalente se aplica para as chances da empresa X conseguir um contrato com os correios, em igualdade de oportunidades na disputa com as empresas Y e Z.
que tipo de crivo “opaco” seria este? pagar pela atenção do BNDES para seu projeto não faz parte do tal regime de direitos, deveres e oportunidades iguais para todos de que falamos antes. assim como pagar pela decisão dos correios em favor de X ao invés de Y ou Z.
mas por que isso acontece, não com necessariamente o BNDES e os correios [ambos citados no caso erenice], mas em larga escala, brasil afora, em todos os níveis de governo?
e por que, escândalo após escândalo, tantos que anestesiaram a população e o eleitorado, se troca pessoas e se mantém o processo quase sempre opaco que pauta boa parte das decisões e operações das mais variadas instâncias de governo?ao invés de trocar as pessoas, é preciso trocar so processos.é preciso dar mais transparência a todos os processos que envolvem agências e agentes de governo. e isso tem que ser feito na federação, estados e municípios e tem a ver com mudança [muitas vezes radical] de métodos e processos daa agências e agentes públicos, sua informatização e com o acompanhamento cidadão, em tempo real, de tudo o que acontece no setor público em geral.
coisas simples, como mandar um emeio informando que sua declaração de renda acabou de ser copiada [da mesma forma que um banco avisa quando depósitos ou retiradas são realizadas] já seriam um começo importante. o vazamento de dados do imposto de renda cairia para perto de zero, se isso fosse feito, pois aí só os servidores com acesso direto aos bancos de dados poderiam extrair declarações das bases… mas aí seria muito mais fácil descobrir os responsáveis.durante anos, décadas, boa parte do software do setor público vem informatizando a caótica e opaca burocracia governamental. está na hora de tornar os métodos e processos de governo muito mais transparentes e por informática a serviço da cidadania e de um país muito menos sujeito à opacidade das operações públicas, cortina debaixo da qual operam corruptos e corruptores, desde que o mundo é mundo e não só aqui no brasil.
ah, sim: argumentar que se roubava no passado e “agora não pode?…” não é argumento em prol da democracia pela qual, pelo menos de fachada, todos os partidos dizem estar lutando. é manter o ESTADO na mão dos poucos que conseguem chegar nos tais cargos que se ocupam de processos opacos e manter um estado de coisas que criou, em tempos recentes, a tal da “governabilidade” e outros penduricalhos que começam a se tornar estruturais numa forma contemporânea de “democracia à brasileira” com a qual não podemos continuar convivendo, sob pena de transformar o país numa cleptocracia sem paralelo na história das nações.